“File under” ambiente, double standards e religião!?
E que eu saiba nada do que foi lançado pela wikileaks foi desmentido, até ao momento.
Provocação.
Pelos próprios, não me parece que isso vá algum dia acontecer. Nem esse é o seu propósito e objecto de negócio.
Quem pode ter o trabalho – assim queiram e tenham interesse – são os orgãos de comunicação que trabalham sobre as informações e os visados.
Desde a sua criação foram milhares de documentos difundidos pelo que não imagino sequer se terão ou não sido desmentidos ou confirmados mas na última rodada, fiquei com a ideia – que pode estar errada -que o PM turco as desmentiu.
««que o PM turco as desmentiu.»»
O telegrama em causa é falso?
Não tendo como nem que o confirmar, parto sempre do pressuposto que todos os documentos sejam verdadeiros, terão uma existência física, terão sido assinados e expedidos. Mas não é essa a “minha” questão.
Vou procurar exemplificar: um telegrama diz que a Síria continua a fornecer mísseis scud e outras armas ao Hezbollah. Ponto 1: onde está a novidade?
Ponto 2: do lado sírio, a informação que é verdadeira porque existe um telegrama, pode (ou não) ser desmentida (não sei se já foi ou será).
ruicarmo,
.
A Síria pode desmentir o telegrama, mas a Wikileaks nunca disse que o que o telegrama diz é verdadeiro. Apenas afirma que os telegramas são de diplomatas americanos.
Precisamente. Por isso os telegramas para terem uma consistência de notícia que ultrapasse o press-release, têm que ser “trabalhados”, verificados e eventualmente desmentidos e/ou confirmados pelos visados. A wikileaks é uma “fonte” e deve ser tratada como tal.
Penso que há aqui duas questões distintas:
– A wikileaks divulga um telegrama em que o diplomata americano diz “X”
Quando falamos de “mentira”, estamos a falar do quê?
– Que seja mentira que um diplomata americano tenha enviado um telegrama dizendo “X”?
– Ou que “X” seja mentira?
É que são dois assuntos bastante diferentes.
Penso que não viria mal ao mundo se as pessoas que estão contra o caso wikileaks usassem a postura “não concordo, mas já que os factos foram desvendados e não desmentidos, por isso posso comentar”. Em seguida poderiam rever o que disseram sobre o golpe militar nas Honduras e pronunciar-se sobre a sabotagem da cimeira de Copenhaga (o andré azevedo alves até podia opinar e “file under” aquecimento global/frio regional).
“File under” ambiente, double standards e religião!?
E que eu saiba nada do que foi lançado pela wikileaks foi desmentido, até ao momento.
Provocação.
Pelos próprios, não me parece que isso vá algum dia acontecer. Nem esse é o seu propósito e objecto de negócio.
Quem pode ter o trabalho – assim queiram e tenham interesse – são os orgãos de comunicação que trabalham sobre as informações e os visados.
Desde a sua criação foram milhares de documentos difundidos pelo que não imagino sequer se terão ou não sido desmentidos ou confirmados mas na última rodada, fiquei com a ideia – que pode estar errada -que o PM turco as desmentiu.
««que o PM turco as desmentiu.»»
O telegrama em causa é falso?
Não tendo como nem que o confirmar, parto sempre do pressuposto que todos os documentos sejam verdadeiros, terão uma existência física, terão sido assinados e expedidos. Mas não é essa a “minha” questão.
Vou procurar exemplificar: um telegrama diz que a Síria continua a fornecer mísseis scud e outras armas ao Hezbollah. Ponto 1: onde está a novidade?
Ponto 2: do lado sírio, a informação que é verdadeira porque existe um telegrama, pode (ou não) ser desmentida (não sei se já foi ou será).
ruicarmo,
.
A Síria pode desmentir o telegrama, mas a Wikileaks nunca disse que o que o telegrama diz é verdadeiro. Apenas afirma que os telegramas são de diplomatas americanos.
Precisamente. Por isso os telegramas para terem uma consistência de notícia que ultrapasse o press-release, têm que ser “trabalhados”, verificados e eventualmente desmentidos e/ou confirmados pelos visados. A wikileaks é uma “fonte” e deve ser tratada como tal.
Penso que há aqui duas questões distintas:
– A wikileaks divulga um telegrama em que o diplomata americano diz “X”
Quando falamos de “mentira”, estamos a falar do quê?
– Que seja mentira que um diplomata americano tenha enviado um telegrama dizendo “X”?
– Ou que “X” seja mentira?
É que são dois assuntos bastante diferentes.
Penso que não viria mal ao mundo se as pessoas que estão contra o caso wikileaks usassem a postura “não concordo, mas já que os factos foram desvendados e não desmentidos, por isso posso comentar”. Em seguida poderiam rever o que disseram sobre o golpe militar nas Honduras e pronunciar-se sobre a sabotagem da cimeira de Copenhaga (o andré azevedo alves até podia opinar e “file under” aquecimento global/frio regional).