Enquanto decorre em Cancún a conferência climática das Nações Unidas, que na sessão inaugural apelou ao compromisso e à acção, cientistas indicam aos políticos algumas linhas de orientação, a serem seguidas. É tudo muito simples: os políticos dos chamados países desenvolvidos devem conduzir os seus súbditos a aderirem a um sistema de racionamento e a congelarem os objectivos desumanos de crescimento económico durante as próximas duas décadas. O objectivo é travar o aumento global das temperaturas.
Interessante análise, mas será que o autor mantém as mesmas conclusões quando estamos a falar dos cientistas do campo económico?
Ou será que para o autor os cientistas são todos azuis, só que uns mais que outros?
Mantenho.
Que cientistas do campo económico são esses que refere? Também vivem na terra dos estrunfes?
O mal que há-de exterminar a espécie é o nº de cretinos e papagaios à solta.
Para começar a diminuir a “pegada ecológica” dos europeus proponho que se restaurem os campos de Aushwitz e Treblinka e comecemos a desinfecção pelos cientistas do aquecimento global e jornalistas.
Já era uma poupança e um progresso em direcção a um mundo mais limpo.
Vou também fazer uma petição para a criação dum imposto sobre o carbono dos animais domésticos (pode ser que consiga deitar a mão a alguns euritos)
“Que cientistas do campo económico são esses que refere? ”
Não sei se são cientistas, mas em qualquer jornal económico está cheio de artigos de opinião dizendo “vivemos acima das nossas possibilidades” (o que tem implicito que temos que baixar o nosso nível de vida).
“proponho que se restaurem os campos de Aushwitz e Treblinka”
Nunco ouviu falar nos fornos crematórios? Isso iria AUMENTAR a pegada ecológica.
Miguel, estou completamente fora da especialidade científica da economia mas parece-me que vai alguma distância entre os políticos decidirem impor senhas de racionamento, abrandar (!?) os ritmos de desenvolvimento económico e as pessoas usarem ou não o cartão de crédito para comprarem férias.
Caro Rui Carmo
Acha dificil encontrar exemplos de economistas que defendam que “os políticos dos chamados países desenvolvidos devem conduzir os seus súbditos a aderirem a um sistema de racionamento e a congelarem os objectivos desumanos de crescimento [salarial] durante” os próximos tempos?
E já agora consegue-me esclarecer que distancia vai de “os políticos decidirem impor senhas de racionamento” e os politicos empurrarem pessoas para a sopa dos pobres?
Só acharia difícil se não vivesse em Portugal. As preocupações sócio-ecológicas dos políticos e de alguns cientistas dão nisso, não acha?
Caro Miguel Madeira
Já não há crematórios.
Já não se queimam coisas (ou pessoas) agora faz-se “valorização energética”.
Hoje Aushwitz teria à porta uma tabuleta a dizer: CENTRAL DE VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA
, por baixo uma dúzia de certificações ISO10…. e um slogan “Trabalhamos para um mundo mais limpo”