Outro desafio das novas tecnologias ao jornalismo: como lidar com a informação que, mesmo não publicada em jornais, chega por outras vias a todo o lado.
Outro desafio das novas tecnologias ao jornalismo: como lidar com a informação que, mesmo não publicada em jornais, chega por outras vias a todo o lado.
Atendendo a que aqui no ‘Insurgente’ é tudo adeptos do fóculporto, acho que não deviam comentar nada que tivesse origem ilegal e/ou dúbia.
No fundo trata-se de violações de privacidade. SAIAM DA SALA.
André,
é um assunto pertinente e actual mas desde há muito que o jornalismo, tal como o conhecemos, está “morto”. O maior foco de interesse será avaliar as reacções dos governos ao que é publicado.
Claro que a forma como os media dos diferentes países lidam e “tratam” as “fugas” é um exercício interessante – por exemplo, na Arábia Saudita, é como se não tivessem existido, não passam de uma fugaz nota de rodapé; no Irão, o Presidente associa a Administração norte-americana ao “conselho editorial” da wikileaks; outro ponto interessante é como os media ocidentais o tratam: o Guardian -http://www.guardian.co.uk/media/greenslade/2010/nov/28/wikileaks-national-newspapers – terá uma acção editorial diferente da do WSJ ou de outros jornais, como o teu link indica.
Rui, não sou um entendido na matéria, mas julgo que a forma como a informação é compilada e divulgada foi possível devido às novas tecnologias da informação, vulgo internet. O problema é a irrelevância dos jornais caso decidam não publicar o que alguns acabaram por publicar. O problema ético já não se cinge a se os cidadãos vão ou não saber, mas como vão saber.
Do que eu saiba nada que seja pertinente ao governo eh privado. O governo nao tem privacidade a como usa o dinheiro dos seus cidadoes nem como relaciona-se com outros paises a nome dos cidadoes. (desculpem mas nao tenho acentos no teclado).
É pertinente referir também a dualidade de critérios nas reacções a estas fugas.
Na era Bush e na era Nixon, aos autores de uma fuga desta magnitude, era lhes praticamente garantido um prémio Pullitzer e eram considerados heróis, a estes sujeitos do Wikileaks são condenados quer à esquerda, quer à direita.
#5 Se calhar … condenados pela direita, premiados pela esquerda.
De qualquer forma, o desprestígio -muitas vezes merecido- do Estado.
A quem interessa ?, como se pergunta nos livros policiais.
Tens razão, André. O “jornalismo” de cidadão é irreversível.
Noutro aspecto do “problema”, das respostas dos grupos de media aos avanços tecnológicos, à proliferação de fontes de informação e uma concorrência “inesperada”, sairão, num futuro próximo, aqueles que terão “pernas para andar”. Os modelos de negócio terão que ser alterados.