Gualter, permita-me que o trate assim, asseguro-lhe que da minha parte (e dentro desta a facção neoconliberal) não houve nenhuma campanha acordada. Aproveito a oportunidade para iniciar um diálogo frutuoso e que visa o meu esclarecimentos e o de alguns leitores: o seu caso já foi resolvido? Continuam a receber verbas do estado e a ter protecção policial nas suas acções buéda subversivas? Que valor tem da propriedade?
A história, neste caso, é gloriosa e demonstra que o Gualter é, entre outros aspectos cruciais da sua vida, contra a manipulação genética dos alimentos e flores, abomina o uso pesticidas e outros químicos de controlo de pragas nas culturas., detesta maquinaria agrícola e outra qualquer coisa ou actividade que produzam CO2. E da sua visão do mundo decorre uma acção de cruzada, de combate, conquista, destruição de propriedade privada e evangelização. Entre este modo de vida e o que a NATO representa, prefiro este último.
Apesar de tudo, é bom que se diga que certos países civilizados usaram o princípio da precaução em relação aos transgénicos.
E presumo que nesses países civilizados, não existisse escolta policial e mediática para um grupo de meninos que fez mais de 300 km’s para destruir uma plantação de milho. É que tirando estes pequenos detalhes, tudo o resto é para ser discutido de forma civilizada.
O objectivo destas destruições é chamar a atenção para o assunto. Se não houvesse acompanhamento mediático não fazia sentido destruir um campo de milho.
Havia a opção da tentativa de destruição total e indescriminada de todos os trangénicos que existicem mas era capaz de ser um pouco radical.
Criticar uma acção destas por se destinar a ser mediática e chamar a atenção é um pouco incoerente.
Mais calinada, menos calinada, você anda lá perto, jo.
“O objectivo destas destruições é chamar a atenção para o assunto.”
A sério? Fantástico.
“Se não houvesse acompanhamento mediático não fazia sentido destruir um campo de milho.”
Ainda bem que o campo de milho não é de ninguém. E ninguém pagou por ele?
“Havia a opção da tentativa de destruição total e indescriminada de todos os trangénicos que existicem mas era capaz de ser um pouco radical.”
Repetindo-me, entramos de novo no reino do fantástico e da impunidade em estado puro. De facto jo, você está mesmo in.
Estou certo que no tempo da escravatura assaltar uma fazenda e libertar escravos terá sido algo que prejudicou quem pagou por eles.
O Fernando quando escreve os seus comentários não se desmancha a rir?
Comparar uma invasão de camioneta com ar condicionado, televisionada, protegida no local pela gnr – não fosse algum algarvio marafado descascar uma maçaroca e enfiar o sabugo transgénico no esfíncter de algum libertador de escravos pós-moderno – com a época da escravatura tem piada. A sério.
Não me rio; acho o meu comentário bem pertinente, tanto é que você não o desmontou (preferiu montar a maçaroca, foi?)
Ui.
Acho que deve ter direito ao prémio/destaque pertinência do ano.
Rui (permita-me que lhe chame assim), irei responder-lhe a todas as questões que lança no artigo (até às mais parvas) na próxima semana. Desculpe não o ter na minha lista de prioridades.
Kamarada Gualter, tenho para mim o seguinte: todas as perguntas são legítimas as repostas é que podem ser parvas. Terei todo o gosto em ler as suas respostas.
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Nos EUA e na Europa, diferentemente do Brasil, a maior parte das pessoas nao acredita em aquecimento global pq durante o maior escandalo da ciencia climatica ano passado, o Climategate, houve alguma cobertura pela imprensa. Já no Brasil houve um completo blackout sobre o assunto.
O Climategate expos o aquecimento global pelo que ele realmente é: a maior farsa científica da história!
Veja este vídeo de um ano de climategate:
http://blog.antinovaordemmundial.com/2010/11/video-um-ano-depois-do-climategate-o-que-mudou/