O FMI e a União Europeia foram muito reticentes em ajudar a Grécia. Pelo contrário, foram dizendo que confiavam na economia grega e na capacidade do seu governo. Só quando isso foi posto em causa, reagiram. Os tratamentos de choque são assim: repentinos.
Portugal não se livra que lhe aconteça o mesmo. A intervenção internacional, a existir, será de repente e de rompante. Ora, é precisamente esta possibilidade que Pedro Passos Coelho deve ter em conta. Caso surja, a ajuda externa exigirá estabilidade política, ou seja ausência de eleições, algo perfeitamente aceitável até porque esta legislatura ainda tem três anos pela frente. Algo muito ao gosto de Cavaco Silva que, tudo aponta para tal, será reeleito Presidente da República com o apoio do PSD.
Passos Coelho deve ter cuidado. O líder do PSD corre o risco de ficar descalço. Se aposta, e bem, no desgaste de Sócrates e do PS, ao mesmo tempo que prepara o seu partido para não cometer os erros de Durão Barroso, deve fazer os possíveis para se informar sobre o timing da União Europeia e do FMI.
eleições legislativas novamente!!??? já não ficou demonstrado pelas ultimas eleições legislativas que as eleições não resolvem nada!! só servem para gastar dinheiro e paciência…até ás proximas eleições legislativas, um Governo de Salvação Nacional Cristão…Passos Coelho, não serve!
Sócrates está mortinho que o FMI entre, garantindo-lhe a permanência no poder. E ainda por cima fica com a responsabilidade das medidas que ele não toma. Enquanto isso, vai anunciando medidinhas para queimar tempo, escondendo uma realidade que só aparecerá depois.
O PSD, de Pedro Passos Coelho, fez um risquinho, muito pequenino, no chão.
Os donos da bola, temerosos de ficarem ensombrados pelo neófito, desataram a clamar perigo eminente para eles, perdão, para o País.
O castelo de cartas PS tremeu.
Os comentadores “independentes” começam a medir a sua, habitualmente fácil, verbe. O T. dos Santos diz que vai fazer !agora! o que não conseguiu, ou não quiz, fazer durante 6 anos….