Durante anos a Suécia foi o paraíso na terra. Um exemplo. O sonho de qualquer ideólogo socialista era transformar Portugal na Suécia. Os impostos eram altos, a despesa do estado abissal, mas os serviços públicos estavam acima da média dos países mais ricos. E para cereja em cima do bolo, a economia continuava a crescer. Até que estancou. Alguma coisa aconteceu para que os Suecos quisessem algo diferente.
O que sucedeu na Suécia não impressiona ninguém. Afinal, ela sofre os mesmos problemas de qualquer país europeu: serviços públicos caríssimos que, mais tarde ou mais cedo, impedem o normal desenvolvimento da economia, a normal criação de empresas e conduzem a um anormal número de desempregados. Perante estes problemas, os Suecos decidiram há 4 anos encetar algumas mudanças de forma a manterem na medida do possível o Estado social. Prescindir de algumas vantagens, para manterem o máximo possível das benesses.
Por cá, para o governo PS e o primeiro-ministro José Sócrates, que sempre adularam o exemplo nórdico, a Suécia deixou de contar. Já não serve de exemplo. Os Suecos entre a ideologia e o viver bem, escolheram a segunda opção. O PS prefere ter os Portugueses a viver mal, a aceitar qualquer mudança. A histeria de Sócrates à volta da tentativa do PSD querer liquidar o Estado social não é mais que o grito de quem não consegue fazer marcha atrás e começar outra vez. Talvez seja tempo de pararmos um pouco e pensarmos bem o queremos da vida.
O Insurgente 
André
Acontece que a base de apoio eleitoral do PS está na administração pública e nos eleitores que só querem manter as suas regalias intactas ou os que ainda esperam algum benefício estatal. Mexer nessa base de apoio só como último recurso, e provavelmente já não será o PS a fazê-lo.
Além disso, o que seria o PS num país democrático?, num país de eleitores com a maturidade de exigir a verdade (por ex.: que o governo preste contas do que faz com os seus impostos)?, de eleitores com a maturidade de querer escolher o rumo das suas vidas?, de eleitores com a maturidade para pensar nas gerações futuras?, de eleitores com a maturidade de pensar para além do seu pequeno quintal? Nada. Num país assim, o PS seria irrelevante.
Ana
“os Suecos decidiram encetar algumas mudanças de forma a manterem na medida do possível o Estado social”
Ou seja, os suecos não fizeram nenhuma mudança ideológica. Eles continuam a querer manter o Estado Social (ao contrário dos insurgentes que querem acabar com ele). Eles querem mudar um pouco para que tudo o essencial fique na mesma. Continuam, passados quatro anos de reformas, a ter impostos muito elevados (taxa máxima de 60%) e um Estado com grande peso na economia.
O André, neste post, mete os pés pelas mãos e contradiz-se lamentavelmente.
A Suécia é um bom exemplo do que está acontecer na Europa.
As políticas europeias estão a conduzir a uma subida da extrema direita por todo o lado, extrema direita em grande parte xenofoba. Na Suécia ganharam vinte lugares no Parlamento local.
Quanto ao Estado Social, quer direita quer esquerda apoiam-no e querem mantê-lo.
Estes comentários comparando o nosso PS com a Suécia são absurdos.
Johan Norberg, no seu blog, tem um artigo bem interessante sobre a sua leitura dos resultados eleitorais na Suécia. A ler.
“Num país assim, o PS seria irrelevante.”
Sim, num país evoluído, ninguém votaria no PS. O que é extraordinário é que foram os socialistas que contribuiram para uma Europa menos democrática. Graças aos desaires económicos de Espanha (Zapatero), Portugal (Sócrates), UK (labour), Grécia (socialista), etc, a UE vê-se agora obrigada a governar a economia de todos os países europeus, através de medidas adicionais de vigilância de indicadores económicos. Portanto, graças a Sócrates, agora somos tratados como umas criancinhas.
Chamar xenofobia à reacção anti-imigração é incorrecto. Os eleitorados suecos, e europeus, estão a reagir é contra a invasão de estrangeiros com discutível inserção no sistema social, se é que alguma, como é o caso dos islamitas. Eleitores de esquerda que ontem se declaravam defensores, em monopólio, das causas humanistas, simplesmente refletem e votam útil. Ideologias humanistas são um luxo incomportável nestes tempos e têm claros limites.
A Europa, esta Europa, é apenas um (bom)modo de vida em Bruxelas, e um mal menor em Berlim e Paris.
Em Portugal, passada a ilusão de que somos europeus (entenda-se, deixamos de ser imigrantes!), cada vez mais se vê, claramente, que esta Europa, instalada a martelo -à revelia do eleitorado- e com *muita* falta de jeito, por PS e PSD, não está a, e assim não vai, resultar em nada de bom.
– Se atravessares a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, és condenado a 12 anos de trabalhos forçados.
– Se atravessares a fronteira iraniana ilegalmente, és detido sem limite de prazo.
– Se atravessares a fronteira afegã ilegalmente, és alvejado.
– Se atravessares a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, serás preso.
– Se atravessares a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de ti.
– Se atravessares a fronteira venezuelana, serás considerado um espião e o teu destino está traçado.
– Se atravessares a fronteira cubana ilegalmente, serás atirado para dentro de um navio para os E.U.A.
Mas, se entrares por alguma fronteira da União Europeia ilegalmente, terás:
– Um abrigo …
– Um trabalho …
– Carta de Condução…
– Cartão Europeu de Saúde…
– Segurança Social …
– Crédito Familiar …
– Cartões de Crédito …
– Renda de casa subsidiada ou empréstimo bancário para a sua compra …
Escolariedade gratuita …
Serviço Nacional de Saúde gratuito …
– Um representante no Parlamento e no Governo…
– Podes votar, e mesmo concorrer a um cargo público …
– Ou mesmo fundares o teu próprio partido político !
E por último, mas não menos importante:
– Podes manifestar-te nas ruas e até queimar a nossa bandeira!
E… SE EU TE QUISER IMPEDIR, SEREI CONSIDERADO RACISTA!
SEM DÚVIDA QUE PARECE IRREAL, MAS É A MAIS PURA DAS VERDADES!
Escrito, não sei onde, mas é assim.