Mais achas para a fogueira

Paul Krugman está muito preocupado com a possibilidade de Alex Weber, presidente do Bundesbank, tornar-se o próximo presidente do Banco Central Europeu. Para Krugman, à frente do BCE não pode estar um falcão da política monetária, os países da UE devem contrair mais dívida, ter uma política fiscal comum e que a economia mundial necessita de um segundo pacote de estímulo económico. Alguém ainda leva Krugman a sério?

4 pensamentos sobre “Mais achas para a fogueira

  1. tina

    O que é interessante é observar que chegámos a um tempo em que as pessoas julgam que enganam os outros simplesmente repetindo-se muito. Tal como Sócrates e os seus apoiantes, que, apesar do total descalabro a que o PS conduziu o país, ainda falam de alto como se tudo estivesse bem e eles não tivessem culpa de nada. È tão óbvio que são eles a causa disto tudo e que Sócrates é um mentiroso sem quaisquer princípios, como é óbvio que esse Krugman está completamente errado quanto às suas teorias. Dantes havia mais pouca vergonha na cara, é a diferença.

  2. ricardo saramago

    O problema de muitos académicos é que as suas análises fazem sentido apenas dentro do ambiente estreito dos modelos e pressupostos da análise.
    É muito tentador abstrair da realidade e especular nos universos teóricos.
    A realidade económica e social, no entanto, é demasiado complexa para caber nos modelos matemáticos.
    Aquilo que os leigos quando os lêem entendem como verdades absolutas , tem um significado completamente diferente quando contextualizado por alguém que conhece a teoria económica.
    O sr. Krugmann é useiro neste tipo de intervenção demagógica quando veste a sua faceta de opinador político.

  3. Aqui há uns dois meses houve aqui uma referência a Marc Faber com um post intitulado “Governments will bankrupt us”. Esta referência a Krugman fez-me lembrar uma conferência que ele deu no Instituto Ludwig von Mises intitulada “Mirror, Mirror on the Wall, When is the Next AIG to Fall?” no passado dia 31 de Maio.

    O video é grande, mais de uma hora, embora o aconselhe a quem pretenda uma visão alargada sobre a actualidade de alguém que conquistou os seus pergaminhos por sua conta e risco.

    Para os que têm pouco tempo, acho particularmente interessantes a análise apresentada entre o minuto 3’50” e os 10’00” e, depois, entre os 11’30” e os 17’30” onde se abordam as perspectivas e afirmações de Krugman, Greenspan e Bernanke nos últimos anos, nomeadamente no dealbar do estouro da bolha imobiliária de 2007/2008.

    À já famosa pergunta formulada por Krugman “How did economists get it so wrong?”, Marc Faber responde com outra pergunta: “How did you, Mr. Krugman, get it so wrong?”

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