Parece que há uns maluquinhos que querem distribuir preservativos durante a visita de Bento XVI a Portugal. E, desde que não o façam usando um qualquer subsídio estatal ou interrompendo as cerimónias religiosas ou oficiais, por mim tudo bem. Não posso, no entanto, deixar de dar aqui um conselho. Parece que as acções dos maluquinhos são motivadas pela preocupação com a Sida em África. Como distribuir preservativos pode dar visibilidade aos maluquinhos (ainda que, nem nos meus momentos mais cínicos, me passe pela cabeça ser o que os maluquinhos procuram) mas não resolve nada em África, digo eu que talvez fosse melhor pegar nos preservativos e doá-los a uma ONG católica para que os distribua em África. (E se prescindissem de chamar a comunicação social para essa entrega ficariam claras as preocupações exclusivas dos maluquinhos com o bem-estar alheio). É que, os maluquinhos podem saber ou não, a Igreja, através das várias instituições, deve ser dos maiores dadores de preservativos em África. É (também) por isso que a Igreja sabe que O preservativo não resolve o flagelo da Sida em África, mas esta já é uma discussão demasiado difícil para os maluquinhos.
O problema da esquerda chique é a própria existência da Igreja e de qualquer instituição que imponha um estilo de vida austero, sóbrio, com rigor e forte valores morais (daí, por exemplo, o ataque ao Colégio Militar).
Exactamente, Maria João.
De qualquer modo, acho até que “os maluquinhos” já andam desactualizados. Alguém os devia informar melhor. A “causa dos preservativos” já passou há muito, pobres criaturas!
Agora são outras as questões, mas isso esses “maluquinhos” não querem assumir, pois iria comprometer a sua verdadeira agenda.
E se os papázinhos desses maluquinhos,tivessem usado preservativo, não teríamos agora que os aturar…
Concordo com a medida, mas desde que ela seja expandida a todas os eventos religiosos que atraiam multidões. Poderiam começar com a peregrinação a Meca. Tenho certeza que os muçulmanos iriam entender melhor que os cristãos a mensagem destes rapazes e reagiriam adequadamente.