Consta que enquanto o Titanic afundava a orquestra continuou a tocar

Europe should invest more in its creative industries as a source of future growth the European Commission has said, while EU ministers have called for culture to be put at the “heart” of the bloc’s new economic plan, the Europe 2020 strategy.

45 pensamentos sobre “Consta que enquanto o Titanic afundava a orquestra continuou a tocar

  1. CC

    Quer elaborar no seu pensamento? Chamo a atencao para que no Reino unido as industrias criativas sao ja hoje responsaveis por uma maior percentagem do PIB do que os servicos financeiros.
    A sua aversao aos sectores criativos da economia soa-me mais a preconceito do que a uma opiniao fundamentada. Estou enganado?

    Disclosure: trabalho em Londres na area de pos producao para cinema.

  2. Miguel

    Convém separar dois tipos de industrias criativas. Uma que é lucrativa e contribui para o aumento da riqueza. Outra que (sobre)vive à custa da riqueza alheia (leia-se subsídios).

    As políticas comunitárias para além de serem dirigistas (tipíca dos regimes socialistas) destinam-se ao segundo grupo.

    De resto, nada tenho contra quem pretende fazer carreira nas “industrias criativas” desde que não seja á minha custa. Seja lucrativa ou não nada tenho nada a ver com isso. O mesmo tipo de lógica pode ser aplicado à agricultura, industria, etc.

  3. ricardo saramago

    As industrias ditas criativas são o quê?
    Uma cantiga rock? Um novo dispositivo electrónico? uma nova patente de fabrico? um novo medicamento? um novo livro?
    Depois da montanha de papel rídicula chamada “Estratégia de Lisboa” , vai a UE brindar-nos
    com nova e inútil montanha de papel chamada “Estratégia Europa 2020”.
    Os burocratas não desarmam e continuam a querer regulamentar o que, por definição, não é regulamentàvel: a criatividade e a inovação.
    Em 2020 teremos nova estratégia para a inovação “Agora é que é! 2030”

  4. Miguel

    Queria ainda sublinhar que acho piada aos desideratos das “Estratégia de Lisboa” e “Agenda 2020”. O da primeira era make Europe, by 2010, the most competitive and the most dynamic knowledge-based economy in the world”.. A segunda pretende “transformar a UE numa economia inteligente, verde e inclusiva, com elevados níveis de emprego, produtividade e coesão”..

    Tal como na primeira vamos torrar uns milhões valentes em subsídios, conferências, inaugurações e estudos. Quando descobrirem que esta falhou vamos ter uma “agenda 2030” ou coisa que o valha.

  5. Miguel

    Parece que o Ricardo e eu estavamos a pensar no mesmo. Juro que não li o comentário dele antes de escrever o meu.

  6. CC

    Miguel,
    Estamos entendidos entao.
    Um reparo: Nem sempre e facil separar as duas. A industria cinematografica ( e brevemente a de jogos ) beneficiam no R.U. de incentivos fiscais que leva a que estudios estrangeiros se fixem ou enviem para ca trabalho. Estaria interessado em entender qual a distincao que voce faz entre incentivos fiscais, para qualquer area, nao so a das industrias criativas, e subsidios?

    Por outro lado artistas das mais diversas areas beneficiam de bolsas ( quer do Estado, quer de fundacoes privadas ) para desenvolver o seu trabalho – mas nao se engane, estes mesmos artistas tem como objectivo penetrar e desenvolver uma actividade rentavel no mercado da arte contemporanea.

    Entretanto, investigadores das mais diversas areas, artisticas mas tambem cientificas, industriais, informaticas… trabalham em centros de investigacao com base em bolsas. Propoe deixar de financiar publicamente a investigacao e a inovacao?

    Este e um tema que decididamente nao pode ser visto de forma dualista, sob pena de lhe passarem ao lado as nuances…

    De qualquer modo partilho a sua desconfianca em relacao a estes “designios”, quer da Uniao europeia, quer do governo portugues – sao uma grande fonte de desperdicio de recursos, com enorme custo de oportunidade. Mas desconfio igualmente de fundamentalismos pro-mercado e de quem alimenta preconceitos em relacao a grupos de pessoas e sectores de actividade.

  7. “Estaria interessado em entender qual a distincao que voce faz entre incentivos fiscais, para qualquer area, nao so a das industrias criativas, e subsidios?”
    Será porventura menos mau porque para beneficiar dele é necessário algum grau de rentabilidade mas, mais uma vez, resultam de uma ´política digirista do estado que beneficia alguns sectores ou empresas em prejuizo de outro/as.

  8. “Mas desconfio igualmente de fundamentalismos pro-mercado e de quem alimenta preconceitos em relacao a grupos de pessoas e sectores de actividade.”
    Como já por diversas vezes tive oportunidade de referir o mercado não é uma entidade com vida própria mas é o conjunta das interacções voluntárias entre vários agentes. Nem sempre. O processo de mercado não deve ser valorizado por produzir melhores resultados (o que em regra até acontece) mas por resultar de escolhas voluntárias. O que significa então ser “fundamentalista pro-mercado”?

  9. CC

    Simples: Nao entender que certas actividades nao devem obedecer a uma logica puramente mercantil. Como e o caso da saude, educacao e cultura. Havendo no entanto a possibilidade de ( como acontece ) coexistir a iniciativa privada com o assegurar de condicoes minimas por parte do Estado. Admito que o processo de mercado produz melhores resultados ( apenas consulto medicos privados, estudei em colegios e universidades privadas e trabalho em e para empresas privadas ), mas vejo o valor ( para outros que nao eu ) do SNS, escolas, universidades publicas, centros de investigacao e equipamentos culturais publicos.

  10. O entendimento de mínimo para uns será quase um serviço universalista.
    Mesmo não retirando ao estado o papel de garante de um serviço mínomo (o que não é de todo pacífico), quer na saúde que na educação, não há necessidade do mesmo estado ser o prestador do serviço (ex: cheques-ensino). Ainda que lhe aceite algum papel nestas duas áreas na cultura não vejo que o estado deva ter qualquer papel. Especialmente ao nível da criação.

  11. “Nao entender que certas actividades nao devem obedecer a uma logica puramente mercantil”
    Sendo a negação da minha definação, está a dizer que os individuos deverão contribuir coercivamente para a realizção de certas actividades. Julgo que isto deve ser reduzido a um mínimo indispensável, não acha?

  12. CC

    Nao vejo sentido algum em cheques-ensino, como nao vejo em muitas outras coisas.
    Quando diz ao nivel da criacao esta a referir-se ao apoio a criacao?
    A minha perspectiva e que da mesma forma que deve haver um apoio a investigacao, deve haver um apoio a criacao cultural. E nao so a criacao, mas tambem a divulgacao, distribuicao e preservacao.
    De notar que um apoio nao quer dizer o financiamento total. A forma desse apoio ja e variavel, dependendo de campo para campo.
    Com certeza que o ideal e que os projectos sejam rentaveis e como tal, auto sustentaveis.
    A forma desse apoio ja e variavel, dependendo de campo para campo.
    Mas inegavelmente a sociedade como um todo tera a lucrar com uma cultura forte, uma preservacao dos seus valores sociais, e uma exportacao dos mesmos.

  13. CC

    Quanto ao ponto 12, meu caro, o proprio funcionamento desregulado do mercado ja obriga a que os individuos contribuam coercivamente para a realizacao de certas actividades: aquelas que dao lucro, apenas essas e sob pena de passarem fome, caso optem por se dedicar a actividades cujo proposito nao seja o lucro.

  14. CC

    PS: Pf. ignorar a segunda instancia da frase: “A forma desse apoio ja e variavel, dependendo de campo para campo.” no ponto 13.

  15. “apenas essas e sob pena de passarem fome”
    Ninguém obriga ninguém a dedicar-se a essas actividades. Da mesma forma ninguém deve ser obrigado a sustentar que faz essa escolha.

  16. “o proprio funcionamento desregulado do mercado ja obriga a que os individuos contribuam coercivamente para a realizacao de certas actividades”
    Não há qualquer imperativo. È apenas um capricho político

  17. “Nao vejo sentido algum em cheques-ensino, como nao vejo em muitas outras coisas”
    Porquê?

    “Quando diz ao nivel da criacao esta a referir-se ao apoio a criacao?”
    Sim.

    “A minha perspectiva e que da mesma forma que deve haver um apoio a investigacao, deve haver um apoio a criacao cultural. E nao so a criacao, mas tambem a divulgacao, distribuicao e preservacao.”
    Eu acho que nada disso deve ser apoiado.

    “Mas inegavelmente a sociedade como um todo tera a lucrar com uma cultura forte, uma preservacao dos seus valores sociais, e uma exportacao dos mesmos.”
    Nesse caso que paguem voluntariamente por ela os que dela usufruem. Se é assim tão lucrativo não será difícil achar quem o queira fazer.

  18. Mas voltando bem mais atrás. Porque razão coloca a cultura ao nível da educação e da saúde? Porque razão incluir a cultura e exlcuir (por exemplo) a produção agricolca ou outro sector que produza bens de primeira necessidade?

  19. CC

    A primeira vista a sua afirmacao faz todo o sentido. No entanto, pode fazer-se essa critica em relacao a todo o funcionalismo publico…porque nao subcontratar todas as actividades a fornecedores privados?

    Simplesmente, como disse antes, ha actividades de interesse publico – e a cultural e uma delas.

    Repare que nao estou a dizer, como faco questao de salvaguardar, que nao deve haver uma forma de tentar a auto-suficiencia dos projectos culturais.

    E que o apoio pode nao ser um subsidio ( a tecla na qual voce aparentemente insiste ) – poderia ser uma isencao fiscal.

  20. “A primeira vista a sua afirmacao faz todo o sentido. No entanto, pode fazer-se essa critica em relacao a todo o funcionalismo publico…porque nao subcontratar todas as actividades a fornecedores privados?”
    Por mim… Com poucas excepções (defesa externa, segura interna, diplomacia e segurança pública) o estado deve ter o mínimo de intervenção.

  21. “Simplesmente, como disse antes, ha actividades de interesse publico – e a cultural e uma delas.”
    Mas porque razão a cultura é “interesse público”? Será que todas as manifestações culturais são do interesse geral dos individuos ou contribuiem de tal forma para o bem-estar geral que devemos obrigar os individuos a financiá-las mesmo contra a sua vontade?

  22. lucklucky

    “apenas essas e sob pena de passarem fome,”

    A natureza é coerciva portanto…espero que tenha descoberto que pertence à espécie humana.

    “A minha perspectiva e que da mesma forma que deve haver um apoio a investigacao, deve haver um apoio a criacao cultural. E nao so a criacao, mas tambem a divulgacao, distribuicao e preservacao.”

    Não deve haver apoio algum publico a coisas dessas. É simplesmente aumentar a corrupção da sociedade, é destruir informação sobre os verdadeiros custos e é anti-liberdade.

  23. “E que o apoio pode nao ser um subsidio ( a tecla na qual voce aparentemente insiste ) – poderia ser uma isencao fiscal.”
    Mas porque razão dar esse beneficio a uma determinado sector e excluir outros? Um estado mínimo requer menos receita fiscal. Logo, a questão da isenção resolve-se à partida.

  24. CC

    “Se é assim tão lucrativo não será difícil achar quem o queira fazer.”

    Aqui esta a confusao. Eu estou a falar de valor, voce esta a falar de lucro. Nem todo o valor pode ser mensuravel em termos financeiros.

    “Eu acho que nada disso deve ser apoiado.”

    Sao opinioes.

    “Porquê?”

    Em relacao aos cheques ensino. Entao voce opoem-se a que os agentes culturais e o seu trabalho tenha interesse publico, e como tal deva receber mas ja nao se opoe a que o dinheiro distribuido pelo Estado as escolas seja distribuido pelos alunos sob a forma de vale?

    ” Porque razão incluir a cultura e exlcuir (por exemplo) a produção agricolca ou outro sector que produza bens de primeira necessidade? ”

    A educacao e saude foram dados a titulo de exemplo. Tambem estou de acordo que deva haver algum apoio a producao agricola e a sectores que produzam bens de primeira necessidade.
    Sendo que o apoio e’ distinto de subsidio, e muito menos falo de controle directo de empresas por parte do Estado ( como e o caso actualmente ).

  25. “Entao voce opoem-se a que os agentes culturais e o seu trabalho tenha interesse publico, e como tal deva receber mas ja nao se opoe a que o dinheiro distribuido pelo Estado as escolas seja distribuido pelos alunos sob a forma de vale?”
    E eu repito. Está a colocar a educação ao nível da produção cultural?

    “Tambem estou de acordo que deva haver algum apoio a producao agricola e a sectores que produzam bens de primeira necessidade.”
    Nesse caso, o que é para si não deve ser apoiado? Acho que já resta muito pouco.

  26. “Aqui esta a confusao. Eu estou a falar de valor, voce esta a falar de lucro. Nem todo o valor pode ser mensuravel em termos financeiros.”
    Mas eu não acho que as pessoas devam guiar a sua vida exlusivametne (ou mesmo de todo) por questões monetárias. O que não podem é exigir que terceiros os financiem.

  27. CC

    “E eu repito. Está a colocar a educação ao nível da produção cultural?”
    Ambos sao actividades de interesse publico – se isso e colocar a educacao ao mesmo nivel que a producao cultural, seja. Penso que voce e inteligente o suficiente para entender o que estou a dizer.
    “Nesse caso, o que é para si não deve ser apoiado? Acho que já resta muito pouco.”
    De todo, e repito: o apoio nao deve ser equivalente ao financiamento total; tendencialmente as actividades de interesse publico devem ser auto sustentaveis, sendo assegurado um minimo para que nao deixem de se realizar. Como e alias, o caso, hoje em dia.
    “Mas eu não acho que as pessoas devam guiar a sua vida exlusivametne (ou mesmo de todo) por questões monetárias. O que não podem é exigir que terceiros os financiem.”
    Estamos de acordo e remeto-o para a resposta anterior.

  28. CC

    “E, já agora, como e quem mede esse valor?”
    Uma excelente pergunta. Criticos, curadores, mecenas, empresarios privados, e em ultima instancia o proprio publico. Os criterios variam de area para area, e de acordo com a sensibilidade individual de cada um destes (Criticos, curadores, mecenas, empresarios, publico ).

  29. “Penso que voce e inteligente o suficiente para entender o que estou a dizer.”
    Também posso começar a dizer que todas as minhas constatações são auto-evidentes.

    “Estamos de acordo e remeto-o para a resposta anterior.”
    No ponto anteriro diz que tudo deve ser apoiado. Não percebo porque diz que estamos de acordo

  30. “Uma excelente pergunta. Criticos, curadores, mecenas, empresarios privados, e em ultima instancia o proprio publico. Os criterios variam de area para area, e de acordo com a sensibilidade individual de cada um destes”
    Bem, mas qual é a legitimidade desses senhores para dizerem o que eu devo ou não financiar? Que o queiram fazer privadamente é com eles.

  31. CC

    “Também posso começar a dizer que todas as minhas constatações são auto-evidentes.”

    Nao era o que eu estava a dizer. Aonde pretendia chegar e que ja me tinha explicado suficientemente. Pelos vistos nao.

    “No ponto anteriro diz que tudo deve ser apoiado. Não percebo porque diz que estamos de acordo”
    Nao foi o que eu disse. Se pretende exemplos concretos do que nao deve ser apoiado: producao industrial, imprensa, bens superfluos, produtos de luxo.

  32. CC

    “Bem, mas qual é a legitimidade desses senhores para dizerem o que eu devo ou não financiar? Que o queiram fazer privadamente é com eles.”

    Va la, nao seja dificil…voce nao faz parte do publico? Ou quer-me fazer crer que nao vai a exposicoes, nao ve filmes, nao joga jogos, nao le livros?

  33. CC

    Bem, mas qual é a legitimidade desses senhores para dizerem o que eu devo ou não financiar? Que o queiram fazer privadamente é com eles.”

    Ja agora, qual a legitimidade de um juri para julgar uma tese? Ou de um juiz para julgar um caso em tribunal? Ou de um policia para fazer uma detencao?

  34. “Va la, nao seja dificil…voce nao faz parte do publico? Ou quer-me fazer crer que nao vai a exposicoes, nao ve filmes, nao joga jogos, nao le livros?”
    Faço isso tudo. E depois? Acho que devem ser pagos por quem os consome e não pelos contribuintes.

    “Ja agora, qual a legitimidade de um juri para julgar uma tese? Ou de um juiz para julgar um caso em tribunal? Ou de um policia para fazer uma detencao?”
    No primeiro e no segundo caso você aceita voluntariamente a sua jurisdição. No terceiro compete porque compete ao estado a manutenção da ordem pública. Ou acha que deveria ser privatizado?

  35. “Nao foi o que eu disse. Se pretende exemplos concretos do que nao deve ser apoiado: producao industrial, imprensa, bens superfluos, produtos de luxo.”
    E porque razão os bens culturais não cabem nesse classificações?

  36. CC

    “Faço isso tudo. E depois? Acho que devem ser pagos por quem os consome e não pelos contribuintes.”

    Mas eu concordo que devam ser pagos por quem os consome. Como ja disse vezes sem conta, as actividades culturais devem tender para a auto suficiencia. O que nao impede, que pela sua natureza de interesse publico lhes sejam concedidos apoios, que repito, nao deve ser equivalente ao financiamento total.

    “No primeiro e no segundo caso você aceita voluntariamente a sua jurisdição. No terceiro compete porque compete ao estado a manutenção da ordem pública. Ou acha que deveria ser privatizado?”

    Aceito tao voluntariamente como voce aceita a legitimidade de um curador para decidir qual artista deve receber o apoio de Serralves para montar a sua exposicao, concerto ou instalacao.

    E nao, nao concordo que deva ser privatizado ( o exemplo do policia ) e considero que compete ao Estado a manutencao da ordem publico – ja que, como as actividades culturais, sao uma actividade de interesse publico.

  37. Mauro

    @38
    “interesse publico”

    Já disse e repetiu várias vezes, mas ainda não expôs a razão à qual leva o “interesse público” (que nunca é público, mas de certos interesses; é um chavão), se sobrepor à liberdade do indivíduo em não financiar o que não quer consumir.

    Penso que é aí que o Miguel quer chegar e ainda que o CC ainda não respondeu.

  38. Está a confundir interesse público (se é que ele existe) com a provisão de um bem ou serviço. No caso da polícia a provisão deve ser pública. Nos restantes casos não percebo porque não pode ser exclusivamente privada. A não ser que queira ulilizar os mesmos pressupostos para os dois.

  39. “Aceito tao voluntariamente como voce aceita a legitimidade de um curador para decidir qual artista deve receber o apoio de Serralves para montar a sua exposicao, concerto ou instalacao.”
    Se for com fundos privados é com ele e os seus financiadores. Se for com fundos públicos a questão é bem diferente.

  40. Laura

    Lamento dizer isto, mas a coisinha mais deprimente que alguma vez li n’ O Insurgente.
    Como é possível uma visão tão estreitinha de tudo: da economia, dos pontos fortes e fracos europeus, dos mecanismos de arranque, da sociedade real, da vida?
    Há gente que merece inteiramente o Portugal que temos. Bom proveito.

  41. Luis

    Olhando para trás, a maioria das grandes ideias científicas que estão na base do actual desenvolvimento tecnológico surgiram na Europa no século XIX e na primeira metade do século XX. Para além disso, do ponto de vista artístico, a produção cultural na música, no cinema ou na pintura no século XIX ou na primeira metade do século XX poderá ser comparada às décadas seguintes? Serão mais subsídios e regulamentações que irão resolver o problema da decadência?

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