“É a lei que dá a liberdade” – José Sócrates, Primeiro Ministro
A propósito da suspensão do novo Código Contributivo, do fim do PEC e da obrigação do Estado ficar sujeito a juros de mora nos atrasos nos pagamentos, Sua Exa o Primeiro Minstro terá dito que a oposição aprovou o aumento da despesa pública. Parece que num valor próximo dos dois mil milhões de euros (mais ou menos 1,3% do PIB).
Tenho lido aqui e ali críticas a esta afirmação da Sua Exa, o PM, que me parecem infundadas. De facto, vai existir um aumento sério da despesa pública em virtude destas medidas. É que nós não pagamos impostos ao estado, o estado é que nos dá um rendimento. Em troca da liberdade que a lei dá, de trabalhar e produzir, o estado (ou o PS na opinião da Sra Dona Elisa Ferreira) dá-nos um rendimento que corresponde exactamente ao nosso rendimento líquido. Sendo todo o trabalho e riqueza produzida propriedade do estado (ou do PS na opinião da Sra Dona Elisa Ferreira), a qualquer aumento no nosso rendimento líquido corresponde, obrigatoriamente, a uma maior despesa do mesmo (ou do PS na opinão da Exam Sra Dona Elisa Ferreira) pois é ele que nos paga.
Portanto, caríssimos bota-baixistas-fásssistas, vamos mas é reconhecer a visão e a benevolência do nosso Exmo Sr Primeiro Ministro, que só cá anda para cuidar de nós para que nada nos falte.
O nosso primeiro está prestes a tornar-se mais socrático do que o próprio, o antigo, o verdadeiro. A frase está bem construída e com consonâncias filosóficas. Não tarda nada têmo-lo doutorado em filosofia.
Sobre o suposto aumento de despesa do estado e a sua quantificação, ver o elucidativo postal de Miguel Frasquilho na Quarta República.
em bom português o sr. pinto de sousa bem que se pode ir f***r…