Excerto de “Os Dias Contados” de Alberto Gonçalves.
A reacção dos nossos media aos resultados das “europeias” foi pródiga em comentários preocupados perante o crescimento dos partidos extremistas em vários países da União. Vá-se lá saber porquê, os nossos media não parecem tão preocupados com o crescimento dos partidos extremistas em Portugal, que partilham com aqueles o discurso “anti-sistema”, a aversão à globalização, ao capitalismo e ao mercado livre, a retórica proteccionista, o recurso ao medo e ao conflito social, o anti-semitismo, a repulsa tradicional face aos EUA e, aqui e ali, as tácticas de insurgência através da “rua”. Os skinheads britânicos elegeram um eurodeputado? Penteados à parte, os skinheads indígenas elegeram cinco
o tempo passa
O BNP é um partido de skinheads? O sr. Gonçalves anda com a imaginação muito fértil…
Não confudir o BNP britanico com, por exemplo, o PNR portugues. Em tempos o BNP foi de facto um partido maioritariamente constituido por skinheads neonazis, muito semelhante aquilo que é o nosso marginal PNR. Mas há alguns anos foi feita uma limpeza no partido pela actual direcção e esse tipo de elementos foi afastado, num esforço, agora coroado de exito, de tornar o BNP num partido com possibilidades de eleger membros seus para cargos politicos relevantes.
O BNP foi em tempos um partido folclorico de skinheads semelhante ao PNR, mas já deixou de o ser.
Falando em nacionalismo, deixo o endereço de um blogue onde se traça uma panoramica das realidades de alguns sectores do nacionalismo português, nomeadamente os sectores ligados aos HammerSkins de Mário Machado, que constituem a força dominante no PNR.
http://nacionalistascontraadelinquencia.blogspot.com/
Comentários aqui:
http://nacionalistascontraadelinquencia2.blogspot.com/2009/05/verdade.html#comments
Ó Zé Gato, se te deixasses de disparates mais te valia, não?