Agora com Sócrates e Guterres (pelo menos vi estes dois cartazes de manhã nas ruas de Lisboa) metidos ao barulho em cartazes de onde desapareceu Vital Moreira, acabou-se a anterior argumentação de que as Europeias deveriam ser para discutir a Europa.
Será que, depois das más prestações públicas do seu candidato, o PS está de facto a esconder Vital Moreira?
Como é óbvio.
Era previsível…
Peca por tardia!
com Sócrates e Guterres, aplica-se a máxima do mal menor…
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Vital Moreira, foi, no Congresso do Partido Socialista, dado a conhecer
como cabeça de lista deste partido nas próximas eleições eleições para o
Parlamento Europeu.Vital Moreira é uma personalidade com um passado e um
presente político conhecido de boa parte dos portugueses.
O que, talvez, nem todos saibam *é que este mestre de Direito nutre um
profundo desprezo pela classe docente, só comparável ao da actual Ministra
da Educação*. De facto, em 18 de Novembro de 2008, no jornal “Público”,
Vital Moreira faz um dos ataques mais rasteiros e mais odiosos que me foi
dado ler em todo este processo de luta dos professores contra o actual
sistema de avaliação. Que diz aí Vital Moreira? Basicamente quatro coisas, a
saber:
a)* Que não existe qualquer razão para que os professores não sejam
avaliados para efeitos de progressão na carreira; *
**
b) *Que os professores não gozam de direito de veto em relação às leis do
país, nem podem auto-isentarem-se do seu cumprimento, pelo que não é
aceitável qualquer posição que implique resistência à aplicação do actual
modelo de avaliação; *
c) *Que o governo não pode ceder às exigências dos professores, devendo
antes abrir processos disciplinares a todos aqueles que ponham em causa a
concretização da avaliação dos docentes tal como foi congeminada pelo
Ministério da Educação; *
d) *Que o governo, na batalha contra os professores, deve esforçar-se
por chamar a si a opinião pública, isolando, desta forma, a classe docente.*
*Este é o pensamento de Vital Moreira, onde a sua veia caceteira surge bem
expressa*. *Mas, mais do que isso, este texto, publicado no “Público”,
revela-nos um verdadeiro guia político da acção do Ministério da
Educaçãocontra os professores.
*
*Que cada colega não perca a memória e dê a devida resposta a este senhor
nas eleições para o Parlamente Europeu, é o mínimo que está ao nosso
alcance.*