Com a saída do livro de intervenções do Presidente da República, “Roteiros III – 2008-2009”, mais o seu prefácio junto, é cada vez mais evidente quem vai, não quero escrever ‘governar’ para não ferir as palavras, exercer o poder nos próximos anos. Apesar de não legislar, o presidente é eleito por todos. Tem uma legitimidade própria, acima do próprio primeiro-ministro que não é eleito, mas nomeado pelo Presidente da República.
Cavaco Silva está ciente da força que o seu cargo representa e não hesitará em tirar proveito dessa posição. Mais: Cavaco não está disposto a tolerar que, ao mesmo que a crise se abate sobre as classes mais desfavorecidas, o governo (com o apoio mecânico da maioria do Parlamento) gaste o pouco dinheiro que resta do Estado em obras públicas de proveito duvidoso.
Há quem não se canse de dizer que este é o primeiro presidente que não tem a reeleição assegurada. Sucede que, sendo verdadeira esta premissa (e julgo que o é), não deixa de ser satisfatória. O risco que Cavaco corre de não ser reeleito, deriva do interesse que nutre pelo futuro do país. Resulta de este presidente não se limitar a cortar fitas e comparecer em festas e jantares. Na verdade, é preferível um presidente atento, aos distraídos do passado que só agiram que já era tarde demasiado tarde.
Este reforço do poder de Cavaco Silva é cada vez mais evidente e acentuar-se-á, caso as próximas legislativas confirmem o que dizem as sondagens, ou seja que o PS não renovará a maioria absoluta. Aliás, caso Sócrates, a partir do Outono, queira ter uma palavra a dizer como primeiro-ministro, uma coligação governamental com o CDS é cada vez mais imprescindível.
Com a saída do livro de intervenções do Presidente da República, “Roteiros III – 2008-2009”, mais o seu prefácio junto, é cada vez mais evidente quem vai, não quero escrever ‘governar’ para não fazer mau uso das palavras, exercer o poder nos próximos anos. Apesar de não legislar, o presidente é eleito por todos. Tem uma legitimidade própria, acima do próprio primeiro-ministro que não é eleito, mas nomeado pelo Presidente da República.
Cavaco Silva está ciente da força que o seu cargo representa e não hesitará em tirar proveito dessa posição. Mais: Cavaco não está disposto a tolerar que, ao mesmo que a crise se abate sobre as classes mais desfavorecidas, o governo (com o apoio mecânico da maioria do Parlamento) gaste o pouco dinheiro que resta do Estado em obras públicas de proveito duvidoso.
Há quem não se canse de dizer que este é o primeiro presidente que não tem a reeleição assegurada. Sucede que, sendo verdadeira esta premissa (e julgo que seja), não deixa de ser satisfatória. O risco que Cavaco corre de não ser reeleito, deriva do interesse que nutre pelo futuro do país. Resulta de este presidente não se limitar a cortar fitas e comparecer em festas e jantares. Na verdade, é preferível um presidente atento, aos distraídos do passado que só agiram que já era tarde demasiado tarde.
Este reforço do poder de Cavaco Silva é cada vez mais evidente e acentuar-se-á, caso as próximas legislativas confirmem o que dizem as sondagens, ou seja que o PS não renovará a maioria absoluta. Aliás, caso Sócrates, a partir do Outono, queira ter uma palavra a dizer como primeiro-ministro, uma coligação governamental com o CDS é cada vez mais provável.
esta posta só pode ser a gozar, não? o sr. silva tem pugnado por ser o pior presidente da republica da história da mesma, tendo num mandato alcançado o seu antecessor (que preciou de dois mandatos para alcançar o mesmo título)… esperemos que o sr. silva não se recandidate e, se o fizer, que perca as eleições… depois de ter sido um mau pm, é um presidente execrável… se desaparecer da vida política, Portugal agradece…