Proteccionismo e o G20 (3)

“The protectionism the G-20 doesn’t want you to know about” de Don Boudreaux (Foreign Policy)

To much applause, G-20 leaders affirmed their resistance to protectionism in yesterday’s communiqué. “World trade growth has underpinned rising prosperity for half a century,” the leaders proclaimed. “We will not repeat the historic mistakes of protectionism of previous eras.”

That’s excellent news indeed, but it is only half the picture. Although they swore allegiance to free trade, the G-20 countries promised to simultaneously pump $1.1 trillion of government stimulus into the markets. The two ambitions are diametrically opposed.(…)

By adding massive amounts of government demand to the demands of consumers, stimulus — like protectionism — keeps resources employed in familiar yet wasteful ways. When the government bails out failing industries, sets up home-mortgage subsidies, and props up sagging companies that agree to keep employees on, it prevents those resources from moving to new, more promising sectors. Stimulus, like protectionism, prevents the economy from shedding inappropriate activities and taking on more appropriate ones.

Government stimulus shelters producers from the need to adjust today to the true state of consumer desires. As a result, the future becomes less robust and less prosperous.

In short, protectionism and “stimulus” are at odds with consumer sovereignty and economic vigor. It’s best to avoid them both

LEITURAS COMPLEMENTARES: Proteccionismo e o G20 (1); Proteccionismo e o G20 (2)

5 pensamentos sobre “Proteccionismo e o G20 (3)

  1. Luís Lavoura

    Decididamente, há pessoas que têm uma interpretação muito lata do conceito de protecionismo.

  2. O Prof Boudreaux esqueceu-se de perguntar a sua opinião antes de publicar o artigo. Vou avisá-lo para que não repita o erro.

  3. Vasco Ribeiro

    Caro Luís

    A sua visão de protecionismo deve usar palas, aquelas semelhantes às de alguns quadrúpedes…

  4. Anónimo

    É claro que o proteccionismo avança a todo o vapor. O discurso para «povão ver» é mera retórica e conversa para anormais ou burros.

    Mesmo em Portugal já temos vários exemplos de proteccionismo, como por exemplo o tal apoio/subsidio à energia solar que deixou de fora dezenas de empresas/equipamentos por não serem produzidos em Portugal, sendo que alguns desses são bem mais eficientes e pasme-se, bem mais ambientais.

    Todos os países que injectarem fortunas na economia vão querer garantir que as mesmas não sejam para beneficiar empresas não nacionais. Na prática nestes meses e anos que se aproximam e se de facto as fortunas do Estado que se falam forem mesmo injectadas na economia, todas elas o vão ser de forma proteccionista no que constituirá provavelmente o maior movimento proteccionista em termos globais da nossa história.

  5. lucklucky

    http://online.wsj.com/article/SB123897612802791281.html

    Um artigo que tem uma parte interessante em que os autores apontam para como uma medição incorrecta da inflação – o aumento exponencial do preço das casas que não se reflectiu no índice de preços- infelizmente não vão mais fundo: E que leva óbviamente para a qualidade da informação económica, que é produzida essencialmente pelos Estados e actual Estatismo da Informação Económica de base. Que sirva de aviso para eventuais manipulações futuras mais gravosas agora que o voluntarismo económico é regra.

    Não se vê think thanks e outras instituições a apresentarem outras medições de inflação possível e não só, infelizmente.

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