É o slogan pré-crise que, dizem-nos, já não tem pés para andar. Mas, se assim é, há algo que não entendo. Vejamos bem: Um dos grupos que será mais afectado são os jovens, estudantes e os que começam agora a trabalhar. Endividados que estão com os empréstimos que lhes pagaram os estudos, começam a perceber que serão eles a arcar, no futuro, com a conta dos estímulos estatais de hoje. Endividamento duplo. Infelizmente, se o cidadão comum já percebeu que deve ser poupado, os governos estão a levar um certo tempo para atingir a realidade. Com o risco de sermos nós, a que se juntarão os rapazes e as raparigas mais novos que ainda nem perceberam às quantas andam, a pagar a factura.
Estimulamos hoje que os ‘outros’ pagam depois.
“Endividados que estão com os empréstimos que lhes pagaram os estudos”
Só uma minoria está nesta situação. A maioria, felizmente, teve estudos à borla.
“A maioria, felizmente, teve estudos à borla.´”
Mais de 3000 euros ano creio que é a média que custa em impostos.
Estudos à borla? Duvido que a maioria tenha tido isso.
André: De acordo. Essa ém a meu ver, a factura mais perversa, e injusta, da irresponsabilidade socialista…
Mas é o que está na moda. A grande maioria das pessoas pensa que o dinheiro que o Governo distribui ‘cai do céu como um maná’. Esquece-se que este ‘é fartar vilanagem’ acaba quando alguém disser que não nos empresta mais. Eu disse empresta e não dá. Quer dizer que vai ter de ser pago. Mas para a maioria é irrelevante, gostam de ser ‘subservientes’ dum Estado que esmaga a liberdade e a iniciativa e emprendorismo individual, hipotecando o futuro para garantir ‘um bem estar’, não prosperidade, actual acima das possibilidades.