Sócrates e Fernanda Câncio vaiados no CCB
O primeiro-ministro, José Sócrates, e a jornalista Fernanda Câncio receberam uma vaia geral quando entraram esta noite atrasados no grande auditório do Centro Cultural de Belém (CCB). É que os espectadores ali presentes não gostaram de ter de esperar a chegada de Sócrates para se dar início à ópera Crioulo, que por causa do sucedido atrasou meia hora.
Tivesse sido o Santana Lopes a fazer o mesmo…
Pelos finórios temos que aguardar
para dar início à representação,
mais um caso para bradar
a falta de educação!
O mexilhão espectador
de espectáculos culturais,
este caso é revelador
de princípios amorais!
Sobre a igualdade de Fernanda Câncio, é preciso ler iste e os dois post seguintes no mesmo blog.
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/03/outra-vez-cancio.html
Calma. Na notícia do Expresso está escrito que a culpa original do atraso foi do primeiro-minitro de Cabo Verde, que foi com Sócrates assistir à ópera. Ora, é óbvio que, sendo a ópera parte do programa oficial da visita do primeiro-ministro de Cabo Verde, a ópera não poderia começar sem que este último tivesse chegado.
Pelo que, quem se portou mal foi o primeiro-ministro de Cabo Verde. Sócrates portou-se mal, quando muito, em ter colocado um espetáculo público de ópera no programa de uma visita de Estado.
«« Ora, é óbvio que, sendo a ópera parte do programa oficial da visita do primeiro-ministro de Cabo Verde, a ópera não poderia começar sem que este último tivesse chegado.»»
É óbvio porquê? É um desrespeito da organização pelo público.
Por acaso a ópera foi criada para o programa oficial da visita do PM de Cabo-Verde? O milhar de pessoas, o público para quem foi composta estava-se a borrifar para os PM e exigia mais respeito. Pena é que os responsáveis do CCB tb se ajoelhem e coloquem a cultura ao serviço da agenda política.
Hummm…Péron anyone? Tiene su Evita por Dios!!
“Pena é que os responsáveis do CCB tb se ajoelhem e coloquem a cultura ao serviço da agenda política.”
Estamos a falar de uma instituição pública não estamos? Não entendo a dúvida…
Estará ao “serviço da cultura” tanto quanto isso não vá contra outros “serviço”. Quem orienta não é a “cultura” é a agenda política…sempre foi e sempre será…por menos que idiotas úteis se tentem convencer do contrário.
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