A Flat Tax e a política fiscal da administração Obama

“Favoring A Flat Tax” de Richard Epstein (Forbes)

Libertarians are in general less than enamored with taxation on the simple but sensible ground that most people can make better use of their own money than the government can.

But by the same token, sensible libertarians are not anarchists, and thus, in funding public projects, have to choose that form of taxation that is least intrusive on individual liberty. Their uniform answer: the flat tax.

On the private side, a flat tax reduces the distortions that otherwise arise when two individuals receive different after-tax returns on their labor or investment. The flat tax also eliminates private incentives to concoct wasteful schemes to shift their income onto the ledger of their poorer relatives.

On the public side, the flat tax limits political discretion by making it harder for the government to single out “the rich” for special treatment. It also crimps government spending by denying any group the luxury of supporting government expenditures entirely at someone else’s expense.

Unfortunately, Obama’s team cares not for these salutary understandings. The centerpiece of its tax policy combines bad economics with dangerous majoritarian politics

3 pensamentos sobre “A Flat Tax e a política fiscal da administração Obama

  1. Diga-se que grande parte dos argumentos de Epstein (nomeadamente estes: “On the public side, the flat tax limits political discretion by making it harder for the government to single out “the rich” for special treatment. It also crimps government spending by denying any group the luxury of supporting government expenditures entirely at someone else’s expense.”) só fazem sentido no caso de uma flat tax sem patamar de isenção.

    E, par implementar uma flat tax sem patamar de isenção, será provavelmente necessário implementar também a lei marcial ou coisa parecida, o que será provavelmente “intrusive on individual liberty”…

  2. “Their uniform answer: the flat tax.”

    Não tenho tanta certeza que essa resposta seja “uniforme”. É verdade que os “libertarians” que eu constumo ler são sobretudo anarco-capitalistas, logo talvez não sejam bom exemplo.

    Mas alguns do que eu leio defendem a tese de que (caso se adopte uma estratégia reformista) a via deve ser começar por cortar os subsidios “por cima” e os impostos “por baixo” (isto, começar por cortar os subsidios às empresas e subir o escalão de isenção dos impostos).

  3. E não é que eu tenha alguma coisa que dar palpite sobre qual a melhor estratégia para os liberais/libertarians diminuirem o peso do Estado, mas mesmo a ideia de que a flat tax leverá a menos Estado não me parece muito segura.

    Eu percebo a ideia: é que se a alternativa for “muita despesa pública com flat tax” vs. “pouca despesa pública com flat tax”, menos gente tenderá a votar “estatista” do que se a alternativa for “muita despesa pública com imposto progressivo” vs. “pouca despesa pública com imposto progressivo”.

    Só que a alternativa nunca será essa, já que nós na esquerda não nos iremos converter à flat tax (a menos que fosse desenhada de maneira a manter a progressividade, o que, de qualquer forma, anularia a maior parte das “vantagens” da flat tax).

    Logo, se a alternativa for “muita despesa pública com imposto progressivo” vs. “pouca despesa pública com flat tax”, haverá ainda mais gente a votar “estatista” do que na opção “muita despesa pública com imposto progressivo” vs. “pouca despesa pública com imposto progressivo”.

Deixe uma Resposta

Preencha os seus detalhes abaixo ou clique num ícone para iniciar sessão:

Logótipo da WordPress.com

Está a comentar usando a sua conta WordPress.com Terminar Sessão /  Alterar )

Facebook photo

Está a comentar usando a sua conta Facebook Terminar Sessão /  Alterar )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.