O conflito israelo- -palestiniano não vai ter uma solução justa, e muito menos uma solução consistente com o romantismo e o moralismo dos defensores da chamada causa palestiniana. Terá de ter uma solução realista, muito próxima daquela que os líderes israelitas estão dispostos a aceitar. Os líderes israelitas aceitam a criação de um Estado palestiniano em troca de garantias de paz. O Hamas defende a eliminação do Estado de Israel e o regresso dos palestinianos aos territórios que detinham há 60 anos. Estes objectivos são utópicos e irrealistas. O Hamas é neste momento o principal obstáculo à paz.
“Os líderes israelitas aceitam a criação de um Estado palestiniano em troca de garantias de paz.”
… Depende de qual fôr a área ocupada poe esse Estado palestiniano. Se essa área fôr muito grande ou muito valiosa, os líderes israelitas não aceitam.
“Estes objectivos são utópicos e irrealistas. O Hamas é neste momento o principal obstáculo à paz.”
Se se considerar a paz como objetivo supremo, a ser obtido a qualquer custo, etnão nã há dúvida de que o Hamas é uma coisa horrorosa. Se, no entanto, se considerar que a paz a ser obtida deve, de alguma forma, ser “justa”, então ser um obstáculo à paz, como o Hamas o é, pode não ser tão terrível assim.
Naturalmente que a classificação mirandina de “objetivos irrealistas” também tem muito que se lhe diga. O Vietname teve o objetivo irrealista de vencer uma guerra com os EUA, e conseguiu alcançar esse objetivo – depois de durante muitos anos ter constituído um “obstáculo à paz”.
Em suma, o raciocínio mirandino é tautológico.
Tenho de discordar em algumas coisas. Os “defensores” dos Palestinianos não defendem os Palestinianos em nada.
Apoiam uma ditadura dos Poderes Palestinianos sobre as próprias populações com base na intimidação e violência expulsando com crueladade da sociedade quem discorda, explorando com endoutrinação pessoas ignorantes e pessoas “inferiores” na escala da sociedade Palestiniana para suícidios e endoutrinando as crianças para uma Guerra de extermínio. Como civilização independentemente de Israel os Palestinianos têm um futuro medonho. Aquilo que fazem a Israel fazem e farão 2x piores a outros Palestinianos. Nessa altura os “defensores” ficam em silêncio.
No dia em que Israel desaparecesse os palestinianos saíriam do mapa dos “Românticos e Moralistas”. E seriam mais uma das dezenas de povos engolidos pelo Arabismo no Médio Oriente a que ninguém liga porque nunca houve um poder Mediático-Marxista por trás pois não havia América/Ocidente com que lutar.
Quanto á caracterização Românticos e Moralistas apoiando um governo Islamonazi,é possivel se considerarmos várias morais. Desde Vallhala, Wagner ao Nacionalismo Extremo e Racismo(Pureza) podem-se considerar manifestações Românticas. Islamismo Radical com subjugação das outras religiões, o Califado… também.
A derrota dos palestinianos é uma derrota justa, consequência do seu extremismo e intolerância para fora e para dentro.
E a derrota não é só com o exterior é interior dentro da sua sociedade.
“O Vietname teve o objetivo irrealista de vencer uma guerra com os EUA”
O Vietname? Que eu saiba havia pelo menos dois Vietnames. Um perdeu e outro ganhou. Os Boat-people mostraram quanto a parte que ganhou era apreciada. Enquanto houve Guerra tiveram na sua terra. Quando chegou a “paz” fugiram da sua própria terra…É um pouco como a “paz” Cubana.
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