EDUQUÊS, COMPETIÇÃO E FILOSOFIA DE EDUCAÇÃO
http://www.city-journal.org/2008/18_1_instructional_reform.html
School Choice isn’t enough, por Sol Stern.
O esplêndido artigo acima citado esclarece a importante diferença entre medidas administrativas para promover o melhoramento do ensino e as urgentes mudanças de filosofia necessárias para alterar métodos de instrução e o conteúdo do currículo.
Embora as senhas de ensino sejam de experimentar, a geografia muitas vezes não as permite (uma só escola situada num vasto território, por exemplo). Também não se elimina uma péssima filosofia de educação com senhas. A ideia da competição eventualmente acabar com as más escolas ou o mau ensino pode ser verdade ao longo prazo e em determinadas zonas. Só que durante esse longo prazo milhares de alunos podem ser sacrificados.
Mais importante, mais prático e mais fundamental é acabar com o ‘brainwashing’ que é o principal objectivo dos chamados ‘institutos superiores’ de educação. E nesses recintos que os magos da educação progressista dedicam os seus esforços no sentido de alterar o que chamam os ‘preconceitos burgueses’ dos jovens aspirantes a educadores. Até desaparecer essa mafia nada feito.
Sol Stern no seu artigo analisa os êxitos e os falhanços do sistema dos senhas e chama a nossa atenção para o principal problema.
Excelente artigo. Pela frontalidade aliada à simplicidade de como se pode discutir o problema. E considerações ideológicas à parte – embora se possam e até devam fazer posteriormente – a conclusão de que apenas um sólido currículo permite resultados de qualidade deve fazer muita gente engolir em seco. Conclusão que a Filosofia – e não as “ciências” – da Educação já aponta há muito. Promover a discussão quanto aos modos como se pode complementar essa abordagem – seja pelos cheques ou pela introdução de índices empresariais (como lhe chama a autora) – é muito estimulante. Parabéns pela referência.
Saudações,
Luís Vilela.