Ainda sobre o “abuso”, a “ilegalidade”, dos donos dos ginásios ao não baixarem os preços com a diminuição do IVA, convém relembrar esta notícia de 2006:
Subida do IVA incorporada por empresas
A variação intra-anual mostra que os preços das categorias de bens e serviços teve um comportamento diferente nos vários trimestres. A prova de que a subida do imposto não se terá reflectido totalmente junto do consumidor reside no facto de o preço de alguns bens ter registado uma descida (quando comparada com igual trimestre do ano anterior) ou uma subida moderada. Foi o caso dos bens alimentares e industriais não energéticos. (no JN)
Na altura não me lembro de ouvir ninguém falar em ilegalidade ou a louvar a atitude da maioria dos empresários.
-Os ginásios não são empresas privadas? O preço não é entre outros factores, uma forma de concorrência? Ao baixar o IVA, optando os operadores por não baixar preços, tal não implica um aumento de lucros? Ou pelo menos evitar reduzi-los, caso tenham optado por manter o preço, quando os custos de produção, massa salarial, água, electricidade entre outros terão subido? A única entidade que poderá levar tal facto em conta não será a DGCI na altura de apreciar contas? Ou estarei errado?