Grandes avanços civilizacionais

Pergunta do dia: Qual o primeiro estado europeu a aprovar legislação que proibia o fumo em repartições públicas, transportes públicos, universidades, casas de repouso, estações de correio, restaurantes e bares, hospitais e áreas em redor, bem como locais de trabalho? E que simultaneamente proibiu máquinas de venda automática não-supervisionadas? E ainda que foi o primeiro a referir-se ao “fumo passivo” nas suas campanhas anti-tabaco?

Resposta: Alemanha, durante o regime Nazi.

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7 pensamentos sobre “Grandes avanços civilizacionais

  1. João

    Porque não o mesmo discurso para as auto-estradas? As autobahn nazis são algo detestável.

    Reductio ad Hitlerum

    The fallacy most often assumes the form of “Hitler (or the Nazis) supported X, therefore X must be evil/undesirable/bad”[2]. The argument carries emotional weight as rhetoric, since in many cultures anything to do with Hitler or Nazis is automatically condemned.[…]

  2. Migas

    As autobahn nazis são algo detestável.

    Pois são. São uma das causas do terrível aquecimento global. Só um nazi defende a existência de auto-estradas. Devíamos era todos andar de carroça (mas só se forem movidas a cavalos, pois se forem movidas a vacas o metano produzido por estas também contribuirá para o efeito de estufa).

    Bem apanhado, João. Não me tinha lembrado dessa.

  3. “The fallacy most often assumes the form of “Hitler (or the Nazis) supported X, therefore X must be evil/undesirable/bad”[2]. The argument carries emotional weight as rhetoric, since in many cultures anything to do with Hitler or Nazis is automatically condemned.[…]”

    Encontrei um exemplo muito melhor aqui, curiosamente num comentário assinado por um tal de “João”:

    http://www.oinsurgente.org/2007/12/31/manifestacao-em-defesa-da-familia-junta-dois-milhoes-em-madrid/#comment-62585

    “A definição de família cristã, perfeita e virtuosa é assustadoramente idêntica à definição de família ariana proposta pelo regime nazi. Um pai chefe de família, uma mãe submissa e uma catrefada de filhos tudo muito perfeito e tudo muito feliz. Deu bons resultados.”

    Assinalo como positiva a auto-crítica.

  4. João Luís Pinto

    “Encontrei um exemplo muito melhor aqui, curiosamente num comentário assinado por um tal de “João””

    Touché! 🙂

  5. Porque não o mesmo discurso para as auto-estradas? As autobahn nazis são algo detestável.

    Concedo que tenham sido atropelados muitos direitos de propriedade, mas não os respeitantes a todo e qualquer negócio em espaço fechado.

    Isn’t That Fascism? No, Because We Don’t Call It Fascism.

  6. João

    ahah busted… 5seg depois de ter escrito esse comentário lembrei-me da falácia, a sério. Mas eu não defini esse modelo de família como sendo necessariamente mau, apenas que não produz obrigatoriamente resultados positivos, que levem à sua defesa como modelo único familiar. Não o defini como um modelo mau como consequência de ter sido implementado pelo regime nazi. O post do migas é portanto melhor apanhado pela falácia do que o meu comentário. Mas ainda assim só mostra que o raio da falácia é chata como tudo.

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