Finalmente, a questão: o que me leva a fazer isto? Nada, senão o prazer que sinto em compreender coisas que antes não compreendia – o prazer da descoberta.(…)Portanto, eu escrevo para mim e para aqueles que me querem acompanhar nesta viagem fascinante, que é a de tentar descobrir como funcionam as sociedades humanas – e, em primeiro lugar, aquela a que eu pertenço.
Então, e se eu cometer erros de lógica ou de julgamento e chegar a conclusões erradas?Que importa, alguém vai morrer por isso? Certamente que não, a menos que me atribua uma importância que eu próprio não me atribuo a mim mesmo.
Pedro Arroja, no blog mais livre da praça.
Subscrevo, palavra por palavra.
Faço de vossas as minhas palavras. Não há nada mais belo. Ok, até há. Momentos gloriosos na natureza que condensam Tudo e valem mais do que todas as teorias e hipóteses juntas. Mas são raros os seres humanos com quem podemos disfrutar tamanhos prazeres da descoberta.
Assim como são raros esses momentos avassaladores (com a natureza).
Bom fim-de-semana.
Quanto à descoberta daquela onde pertencemos, não é difícil descobrir. É difícil é descobrir os seus membros e encontrar o seu lugar. Mas ele virá.
“Então, e se eu cometer erros de lógica ou de julgamento e chegar a conclusões erradas?Que importa, alguém vai morrer por isso?”
Ninguém, concerteza.
O que seria de esperar é que Pedro Arroja, em consonância com esses “erros de lógica” e de “julgamento” que ele próprio assume, repercutisse esse facto nos seus raciocínios, e desistisse de teses que sucessivamente esbarram nesses erros lógicos e de verificação pela realidade dos factos.
Assumir os seus erros fica sempre bem. Persistir neles desmente a sinceridade dessa assunção.