Não mais do que os de extrema-esquerda

Em resposta à questão colocada pela SIC-Notícias, para discussão durante a manhã de hoje: “Preocupa-o a proliferação de ideais de extrema-direita?

31 pensamentos sobre “Não mais do que os de extrema-esquerda

  1. caramelo

    Sim, claro, que o Mario Machado e o Daniel Oliveira é tudo farinha do mesmo saco!

    Ó LT, eu não sei quem é você, mas já vi que é altamente perspicaz. A análise politica em Portugal sem você era um deserto de ideias 😉

  2. António Carlos

    Análises políticas à parte a verdade é que preferia cruzar-me num beco escuro com Daniel Oliveira do que com Mário Machado. E isso para mim faz toda a diferença. Já quanto a LT não sei. Claro que na segurança da blogosfera são todos iguais.

  3. caramelo

    “Já quanto a LT não sei”.
    Ó António Carlos, o LT pode não ser muito brilhante, mas tenho a certeza que é uma excelente pessoa e que não há risco nenhum de nos cruzarmos com ele num beco escuro 😉

  4. As comparações não estão bem feitas:

    – O Mário Machado deve ser comparado com os manifestantes anti-globalização (comparação em qualidade e quantidade);

    – O Daniel Oliveira deve ser comparado com Pedro Guedes (Aqui o Pedro ganha por muitos);

    – O louçã com o pinto coelho;

    – Os 10.000 votos do PNR devem ser comparados com os 150.000 mil votos da bloco de extrema-esquerda.

    – A colonização dos media pelo bloco e deve ser comparada com ausência da extrema-direita.

    A comparação do LT com muitos dos analistas políticos encartados também não deixa mal o primeiro (por culpa dos segundos é claro ;)).

    O que deveria estar verdadeiramente em causa era saber qual é o extremismo que se encontra mais próximo de se abater sobre nós: o de direita ou o de esquerda.

  5. “O que deveria estar verdadeiramente em causa era saber qual é o extremismo que se encontra mais próximo de se abater sobre nós: o de direita ou o de esquerda.”

    Uma excelente observação. Compare-se o número de deputados e apoio na comunicação social do PNR com o do PCP e do BE…

  6. “O LT não representa um perigo substancial. A menos que esteja munido de uma apresentação em powerpoint…”

    Não concordo. Em frente a uma sopa munido de uma colher é perigoso. 😉

  7. Que disparate. A extrema direita está a formar grupos paramilitares. A esquerda em Portugal é democrática e relativamente pacífica. Aliás, em Portugal temos esquerda radical, mas não extrema, no sentido antidemocrático e paramilitar.

    Depois, o PCP e o BE não estão em ascensão. Já deram o que tinham para dar.

    O PNR é uma incógnita em ascensão. Perigoso, e com objectivos antidemocráticos.

    Os vossos comentários são apenas esquerdofóbicos. O Louça não anda propriamente por aí a incentivar o espancamento de capitalistas…

    antiprovinciano.blogspot.com

  8. António Carlos

    Esta frase “Já quanto a LT não sei.” pretendia questionar LT sobre se preferia encontrar-se num beco com Mario Machado ou Daniel Oliveira !!!!

  9. António Carlos

    “Uma excelente observação. Compare-se o número de deputados e apoio na comunicação social do PNR com o do PCP e do BE…”
    AAA compara a influência política do PNR com o PCP e do BE especulando que a segunda é superior e portanto, segundo o seu raciocínio, mais perníciosa a longo (médio) prazo. Embora discorde (porque acho que a influência quer do PCP quer do BE é e vai continuar a ser limitada) ainda não vi AAA debruçar-se sobre uma questão concreta que é: se se sente mais seguro a passar num beco escuro por um grupo de militantes do PCP ou por um grupo de militantes do PNR (vamos supor, para lhe facilitar a vida, que não é nenhum dos que recentemente disponibilizaram o seu arsenal bélico à PJ. Mais ainda, vamos supor que AAA tem uma pele muito clara).

  10. O PNR está a formar grupos paramilitares ?

    Não sabia.

    Fui ao site deles e não encontrei nada. Se calhar o PNR é da ‘direita radical’ e não da ‘extrema-direita’.

    Já nos ‘acampamentos de jovens do bloco’, ensina-se “desobediência civil”.

    É certo que o louçã não anda a pregar espacamentos (pelo menos em público). Mas o pinto coelho também não. O primeiro tem um fraquinho pelas actividades culturais e desportivas da ETA. O segundo gosta de skinheads. Gostos…

    Folgo muito em saber que “Depois, o PCP e o BE não estão em ascensão. Já deram o que tinham para dar.“. Olhando para a evidência concluí o contrário (estúpido).

    Na sede do PNR festejam neste momento o facto de o “PNR [ser] uma incógnita em ascensão.” Aproveitaram a oportunidade para lançar um peditório para o 3.º Outdoor (é que organizar grupos paramilitares sai caro).

  11. Quero aqui deixar claro que, mesmo que a minha religião o permitisse, eu nunca me encontraria com homens em becos (aliás, nem com mulheres).

    Mas, de novo, a comparação é errada (por muito feio que seja o Daniel).

    Os skinheads devem ser comparados com os anarquistas anti-globalização (etc…)

    A cor da pele pode ser substituida pelo facto escuro acompanhado de hamburger da Mcdonalds ou pela batina e cabeção.

  12. António Carlos

    “Os skinheads devem ser comparados com os anarquistas anti-globalização (etc…)”
    Quantos casos conhece em Portugal de agressão por anarquistas anti-globalização? E por skinheads?

  13. É infeliz que comparem o Bloco de Esquerda e o PNR…

    A Extrema Esquerda é o POUS, Partido Humanista e afins…

    O Bloco está para a esquerda como o PP está para a direita.

  14. Esse tipo de ‘análises estatísticas’ defrontam-se com a seguinte dificuldade: o controlo bloquista dos media.

    De qualquer foram, aqui vão uns exemplos:

    Os Okupas são uma multinacional imobiliária que se tem defrontado com a polícia. Tenho conhecimento directo de 3 casos. Dois próximos do meu emprego e um na minha cidade.

    Junto dessas casas não convém passar (e não estou a falar dos cheiros).

    Também não faz muito bem à saúde estar próximo de manifestações ‘anti-globalização’ ou ‘anti-guerra’ e tentar manifestar opiniões contrárias (especialmente se estiver dentro do carro).

    O mesmo no que respeita ao aborto. Durante uma acção de campanha eu mesmo fui confrontado por um bloquista skinhead. Sem consequências… mas se fosse num beco escuro …

  15. “O Bloco está para a esquerda como o PP está para a direita”

    Não. Isto é mentira. O PP é de extrema-direita (louçã dixit). O bloco é só da ‘esquerda radical’.

    Além disso, a Ruptura/FER, que integra a bloco, também não está de acordo com essa máxima dogmática.

  16. António Carlos

    “Também não faz muito bem à saúde estar próximo de manifestações …”
    “Durante uma acção de campanha …”
    Dando de barato “o controlo bloquista dos media” e os casos de violência que relata (“Junto dessas casas não convém passar …”), que acções resultantes em mortes ou espancamentos graves de pessoas pode apontar aos militantes do Bloco de Esquerda em Portugal? E a skinheads?

  17. Lá vem o António Carlos mais uma vez a distorcer a questão.

    Deveria ser:

    Quantas mortes ou espancamentos graves pode apontar a militantes do BE?

    Quantas mortes ou espancamentos graves pode apontar a militantes do PNR?

    ou então:

    Quantas mortes ou espancamentos graves pode apontar a skinheads?

    Quantas mortes ou espancamentos graves pode apontar a antifas e okupas?

    Já agora, aposto que para os skinheads vai buscar casos com mais de 10 anos. Quanto aos activistas de Esquerda lembro-me de uma menina que foi detida recentemente em Copenhaga… E só estava lá a passar uns dias de férias. Parece que andava apenas a incendiar automóveis a apedrejar a polícia.

  18. António Bastos

    O nacional-socialismo é de extrema-direita? Porque é que lá está o termo socialismo? O Hitler não timha influências marxistas? O que é estrema-direita? Peço desculpa pela minha ignorância, mas perguntar não ofende.

  19. A paranóia e os seus limites

    Não é de espantar que os amigos se protejam. Nada melhor para desvalorizar a extrema-direita que fazê-la igual à “extrema-esquerda” (que, neste caso, é entendida como nada mais nada menos… que o PCP e o BE!). Aliás, o perigo dessa “extrema esquerda” para a democracia é ainda superior: é que estes tem votos, e os outros não (daí o perigo para a democracia, curioso, que vêm da legitamção democrática a que estes partidos se sujeitam).
    Aqui há duas lógicas a convergir: por um lado, branqueia-se a extrema-direita: “também se aceita a extrema-esquerda, que até é representada no parlamento, e no fundo está integrada pela democracia, qual o problema de surgirem uns lunáticos do outro lado?”- esta é a lógica instrumental do argumento. Mas há também uma fobia subterrânea nestes senhores, que sentem tanto asco por tudo o que lhes cheire a “esquerda” que não se importam de desculpar os capangas que fazem os trabalhinhos sujos, assim como “devaneios da juventude”.
    Resta-lhes explicar, para que a comparação tenha o mínimo de honestidade intelectual, se os militantes do PCP e do BE andam armados; se participam em espancamentos daqueles que tem ideias, hábitos, ou simplesmente uma cor de pele diferente; se vivem numa lógica de violência e se sentem em estado de guerra; se têm treino militar; se utilizam actividades criminosas para se financiar.
    E apetecia-me mudar o tom para explicar a alguns exaltados comentadores desse post a diferença entre “desobediência civil” – sim, a tal que faz parte do programa do campo de férias da juventude do BE – e violência. Que a “desobediência civil” é a resistência pacífica, e mesmo passiva, a uma autoridade que se contesta. Que foi o Gandhi que a inventou. Mas valerá a pena explicar estas coisas a certas alminhas atacadas da paranóia esquerdofóbica?
    E apetecia-me mudar ainda mais o tom para perguntar a certos mentirosos cuja patologia ultrapassa em muito a paranóia onde é que eles viram essa “violência dos okupas” contra os pacatos cidadãos? Em frente de casa ocupada é que é inseguro passear? Porque razão é que, repetidamente, os habitantes dos bairros onde existem casas ocupadas se colocam do lado dos okupas contra os despejos destes?

    http://doismaisdoisigualacinco.blogspot.com/2007/04/parania-e-os-seus-limites.html

  20. 1. Já que a minha pessoa foi para aqui chamada, gostava de perguntar de que actividades criminosas sou suspeito. Se alguma vez bati, ameacei bater ou fiz algum tipo de apelo a algum tipo de violência. Se alguma vez desrespeitei ou critiquei ou lamentei a existência de um Estado Democrático. Não toleraria que nenhum militante do BE (enquanto o for e desde que o é) use da violência para defender as posições do ppartido. Não é assim que os dirigentes do PNR se comportam. Isto, partindo do ingénuo principio, que não têm nada a ver com elas. Basta saber alguma coisa do PNR para saber que não é o caso.

    2. Os Okupas odeiam o BE. Está mal informado.

    3. O PNR vive da militância violenta e o seu líder sabe dela, incentiva-a e defende-a, por palavras e acção, como poderão verificar no Fórum Nacional, nas bandas que convidaram para a Conferência Internacional e no que acontece a quem abandona o partido.

    4. João P. Noronha, apesar de não ser verdade a referência que faz, como já foi amplamente esclarecido, o senhor sabe o que quer dizer “desobediência civil”? Já ouviu falar de Martin Luther King ou de Mahatma Gandhi? Não defendo que se justifique em Portugal e numa democracia que considero respeitar no essencial os direitos formais dos cidadãos nenhum tipo de desobediência civil, mas evitemos comparar a violência com o seu contrário. A desobediência civil, apenas justificável em casos extremos, é exactamente a reacção pacifista às derivas violentas da resistência política, incluindo as da extrema-esquerda (esclareço que não há como me incluir ideologicamente na extrema-esquerda e, no meu caso, mesmo na esquerda revolucionária). Pelo menos tenhamos algum rigor. O workshop em causa correspondeu a um debate sobre o assunto, em que Miguel Portas foi o principal orador. Um debate bastante interessante sobre a violência e a não-violência na política, em que Miguel Portas não só recordou o exemplo de Gandhi, como foi muito crítico em relação à militarização da Intifada palestiniana.

    5. Têm todo o direito e legitimidade de criticar, repudiar e discordar das posições políticas do BE ou do PCP. Mas a comparação só vos fica mal, sobretudo quando estamos a falar de crime organizado. Confundir divergências políticas com imputação de actividades criminosas é desonesto, irresponsável e, mais grave, legitimador de quem comete os crimes. Se é tudo igual, para quê condenar especialmente o usa da violência?

    6. Anoto que, sempre que se fala da criminalidade associada à extrema-direita, os senhores aparecem em socorro dos movimentos neo-nazis. Lamento que o façam, até porque acredito (é uma questão de honestidade intelectual, que infelizmente vos vai faltando) que nada têm a ver com eles.

  21. Contra-atacando o ponto 3. Lembro-me vagamente de ter lido algures que os Holocausto Canibal(a maior banda portuguesa de Grindcore, http://www.myspace.com/holocausto) tinha ido dar um concerto num evento do BE, qualquer coisa do género… (no novo trabalho deles, intitulado Opusgenitalia, têm temas com nomes tão giros como, Vulva Rasgada ou Fetofilia Incestuosa. Lembro-me da mítica, Prenha de um canídeo)
    Gosto de pensar que o Lousã não é o copycat de Jack The Reaper, que aterrorizou Lisboa na década de 90, personagem por indentificar.

  22. Nuno

    O LT deve ser cómico. É isso ou é mesmo tão desonesto intelectualmente q acha que esta pergunta tem alguma ponta por onde se lhe pegue! Por último pode-se dar o facto se ser pura e simplesmente ignorante! Sem ofensa, pois todos somos ignorantes em muita coisa!
    Compara a extrema esquerda em Portugal, PCP, BE, PCTP com o PNR! Tenha paciência e não tome os outros por estúpidos!

  23. o que é dificil de aceitar não é a extrema esquerda mas sim a extrema ignorãncia de quem faz tais comparações. sou militante do be e não me vejo em acções de violência já dos skinheads sofremos ameaças inúmeras vezes. abram os olhos e não façam comparações estupidas. para já o be não e extrema esquerda e depois lamento informar mas é o partido que mais tem crescido….será a mentalidade que está a mudar ou é apenas o descontemtamento. acompanhai mentalmente o progresso da sociedade, por isso o grande apoio que temos por parte da juventude…

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