Mais uma sondagem (desta feita da Marktest) a dar a vitória ao sim no referendo sobre a despenalização do aborto. Até aqui nada de novo. O que estranhei (embora sem acesso directo aos resultados da sondagem) foi a divisão entre apoiantes dos dois lados.
Não é suposto que quem vota sim o faça porque se pretende acabar com um flagelo social que afecta principalmente as mulheres economicamente menos favorecidas, pondo em risco a sua saúde ao recorrerem a abortos realizados em condições médicas precárias? E que para além disso as mulheres são donas dos seus próprios corpos? Então alguém me pode explicar o seguinte, se faz favor?
São sobretudo os homens, os mais jovens e os de classe média-alta os mais favoráveis à interrupção voluntária da gravidez a pedido da mulher, nas dez primeiras semanas de gestação em estabelecimento de saúde devidamente autorizado.
Em contrapartida, as mulheres, os mais idosos e os de classe baixa são os mais reticentes nesta matéria.
Parece que os homens jovens, urbanos e de classe média-alta têm sido os alvos mais eficazes das campanhas a mostrar o umbigo das jovens urbanas e de classe média-alta.
Você é um idiota. Ou isso, ou não pensa enquanto escreve. Para pessoas que distorcem relatórios, que não sabem aceitar a realidade, que recorrem constantemente à falácia para atingir fins que se sabem socialmente nocivos, só resta o insulto, que é gratuíto.
Sim, metam-se na prisão as mulheres que passam pelo drama do aborto e, já agora, instauremos os autos de fé nas praças aos Domingos…. é engraçado como o debate do referendo da “despenalização” é distorcido para o debate da “validade do aborto”, como se as pessoas fossem votar a favor ou contra o aborto. Uma pessoa pode ser contra o aborto e ser a favor da despenalização.
Em relação ao seu post, este consiste num distorção tremenda: pelo facto de numa sondagem a opinião ter ido num determinado sentido, tal significa que a realidade social é de acordo com o que essa sondagem reflecte? A sondagem demonstra uma tendência de opinião, nada mais. A sondagem não é sobre que camadas sociais fazem abortos, mas sim quais são a favor do aborto. Não distorça as coisas, como disse, não seja idiota. Toda a gente sabe quem vai a Espanha abortar e toda a gente sabe quem não tem possibilidade para fazê-lo e o faz correndo risco de vida. Não venha com dados que não são relativos a isso, tentando deturpar uma realidade que é do conhecimento geral.
Para finalizar, gostei ontem de ver essa Tété (nome em si abortivo) enterrar-se completamente, tendo sido os seus argumentos ignorantes e falaciosos completamente cilindrados em directo na TV. Também foi hilariante usarem o argumento do direito à vida dos deficiencte, quando o que se discutia era a “despenalização”, referindo que agora vai ser uma rebaldaria de abortos e os deficientes já não vão ter direito à vida. Nojento.
(E o argumento manipulado de que o número de abortos subiu nos países que o liberalizaram? Pois subiu, porque o aborto antes era ilegal e não se tinham dados sobre o número de abortos ilegais praticados.)
Perguntar a uma pessa se é a favor do aborto, não é determinar o que faria nessa situação. Ou acha que é uma decisão assim tão simples de tomar?
Leia-se uma pérola dessa Alexandra Tété n’O Público, “fetologia”…. Como? Semelhante ramo científico existe? Claro que não, mas como a senhora é um manacial de sabedoria, resolveu fundá-la perante os nossos olhos.
A Titi fez-me um Tété (tétélogia)
Eu nunca gostei da Edite Estrela ( a pior presidente da Câmara de todos os tempos! Estive numa reunião com ela por causa do ex-futuro-hospital de Sintra e a mulher é um monumento á vaidade! ), mas não posso deixar de reconhecer que ela no Pós e Contras cilindrou a Zita ( também com os ziguezagues desta era fácil )e derrotou clamorosamente as ” Tias “, muito “pró vida ” ” muito queridas”!
O que está em jogo é saber se deve ou não haver despenalização! A Lei não obriga ninguem a abortar!
Ainda gostava de saber como é que estas senhoras só têm os filhos que têm! Não farão truca-truca?
Antes de responderem não esqueçam que estas ” Tias ” são as mesmas que não aceitavam o preservativo!
Truca-truca só para conceber!
Pois!
mas por que perdem tempo a escrever sobre tété (s) que para acertarem numa – em regra evidência – dizem e escrevem mil disparates, sendo que destes 500 contradizem os outros???
ainda e sempre a tété:
embora já de segida me penitencie por ter estar a dar para a causa dela – que não é mais do que “que falem dela…” – era muito bom que este tipo de “pequeninas” se fossem enterrar num “remotor” de teias de aranha e não na tv ou nos pasquims. E quanto aos “pequeninos” – porque também os há… – que fossem servir de “remotores”. Claro que nada disto lhes tirava a categoria de “pequeninos”, mas que a atmosfera nacional e, quiça, mundial ficaria mais despoluída… ai isso ficava! Pelo menos durante “9 meses”…