Grexit

Não há, no campo da racionalidade, motivos suficientemente fortes para que a Grécia, hoje, aprove o Acordo proposto por Bruxelas. Se estivesse no Parlamento grego, votaria a favor de uma saída do Euro negociada com os credores. Tem mais hipóteses de dar bons resultados para a Grécia do que permanecer amarrado a uma moeda cujas regras não acompanham as aspirações do povo grego.

3 pensamentos sobre “Grexit

  1. JS

    Neste terrível embróglio, a verdade é que a fronteira entre “emprestar” dinheiro a quem (documentadamente se sabe) não poderá pagar a dívida assim contraída, e “empréstimo para chantagear” … é ténue, fronteira que ninguém de boa fé devia transpor.
    Muito menos governos democraticamente eleitos.
    Afinal hajem, de esta última forma, as máfias e os mal intencionados.

    Pior: porque é que “instituições” criadas em (duvidosos) Tratados, com origem e apoios governamentais europeus, com a chancela de esses governos, ditos democráticos, compram, e fazem sua, dívida de privados?.
    E porquê esses governos acordam mais “empréstimos”, mesmo que a quem nunca os pagará?.
    Para quê este uso (abuso) dos (não existentes) superavides orçamentais em alguns Estados da dita Europa unida e solidária?. Humanitarismo de meia tigela?.
    Empréstimo humanitário ou chantagem política?.

    Não foi isto que PPC ontem quis dizer, com as histórias das contas mal feitas que aceitou (teve que aceitar) como verdadeiras?. Não foi isto que aconteceu à Grecia?
    E que (ainda) pode acontecer a Portugal?.
    Chantagem política na sua pior, mais abjecta, forma?. Em benefício de quem?.
    De um disfuncional centralão, burocrático império, europeu?.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.